Fintechs, Open Banking, BaaS e os Neo Banks
jul-2020
Durante um longo período da história da humanidade, acreditava-se que a Terra era o centro do universo, até que um cientista chamado Copérnico, desafiou esta noção e colocou uma visão alternativa que mudou a maneira como entendíamos o universo.
Mas qual a relevância disto para o setor bancário?
Comparo isto tudo com as crenças antigas (e até atuais) do setor bancário, onde bancos desejam todos os clientes, atender todos os segmentos, construir todos os produtos etc – isto tem mais probabilidade de serem destruídos em um futuro próximo, assim como Copérnico destruiu a crença de 1.500 anos.
Embora não exista definição para os Neo Banks, eles já existem em várias partes do mundo, na Europa, eles já detém 15 milhões de clientes, nos EUA os pequenos bancos históricos alugam sua licença e na Índia, com uma infraestrutura robusta e o regulador ativo, criaram um ambiente rico e estimulante para Fintechs, Neo Banks, Open Banking e BaaS e tudo indica que eles estão chegando em um ponto de inflexão.
Aqui no Brasil, resguardadas as diferenças com a Índia, veremos a entrada em produção dos pagamentos instantâneos, batizada de PIX. Uma infra estrutura robusta, criada pelo regulador, e que estimula a entrada de novos participantes no setor bancário, podemos chamar agora de Neo Banks ou até Fintechs, que irão dar inicio a criação dos mais variados produtos financeiros.
Em 2021, com a entrada do Open Banking, teremos um ambiente ainda muito mais descentralizado, que vai estimular ainda mais a criação de Neo Banks para Agricultura, Pesca, Caminhoneiros etc.
De fato, a intensificação de atividades de novos participantes em serviços financeiros, vai colocar, o cliente no centro do setor bancário, como deve ser.